quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Vamos poetar ou pelo menos tentar!

Hoje, eu não quero falar das coisas que aprendi nos livros....
Quero apenas poetar....
Contar o que tem acontecido, saber de você se vai tudo bem?
Viver....
Uma vida louca ou uma louca vida?
Sinceramente, não sei....
Quero apenas olhar para o mundo e admirar sua grandeza....
Quero morrer de paixão....
Quero sonhar...
Quero apenas que a cortina não se feche....
Mereço o aplauso final....
Não sei rimar, mas também não custa nada tentar....
Textos sem sentidos? Talvez...
Estou aqui apenas para me expressar...
Mas também gosto de me inspirar nos grandes autores...
Ah, o que seria da minha vida literária sem Bandeira?
Quero rir até a barriga doer....
Explodir de alegria....
Fiz uma faxina por dentro e deixei o coração limpinho...
Sem um resquício de poeira de sofrimento....
Sinto a leveza das asas de uma borboleta...
É tão bom voar, fechar os olhos e apenas sentir....
Corpo e alma estão entregues....
Deixa eu brincar de ser feliz...
Afinal, o amor é ou não é uma coisa boa?

Fabíola Blaiso

domingo, 22 de novembro de 2009

Eu me sinto assim

Não gosto de frases feitas, encontros programados, gosto do acaso. Quero meu coração acelerado, batendo por amor. Gosto da insanidade que o amor provoca. Desejos de fazer loucuras, beijar incontáveis vezes, sentir braços e carinhos apaixonados. Quero sugar o máximo da vida, viver meus dias intensamente. Isso aqui é uma passagem. Sou como uma borboleta que não conta meses. Os números não podem fazer bem à saúde, eles não servem para nada. Não vale a pena contar anos, para se saber a idade de alguém. As verdadeiras idades estão no coração.
As regras e os contratos envelhecem, dinheiro é bom, mas com moderação. O importante são as lições aprendidas no dia-a-dia. Não se compra caráter. As lojas ainda não vendem dignidade. Por isso, gosto dessa liberdade que a mim é proporcionado. O amor me acalma, faz com que eu me sinta feliz todos os dias de manhã. E sabe onde ele está? No sorriso da minha mãe, no reencontro com os amigos. Nas coisas mais simples que acontecem diariamente.
Passamos tão despercebidos que não percebemos como essas “coisinhas” fazem falta.
Eu me considero uma pessoa feliz. Não tenho carro do ano, mansão no Leblon, mas tenho minha super mãe, D. Iza e Cia que me fazem desejar mais. Sou feliz porque tenho amigos e essa é a maior riqueza do universo. Não menos importante, existe um alguém carinhoso, inteligente, adorável, bem humorado e MUITO, MUITO, MUITO especial que apareceu na minha vida de mansinho, foi se chegando e tomou um lugar bem grande no meu coração, Pedro, obrigada por existir e por fazer parte da minha trajetória. Afinal o que seria da minha vida sem você?


Fabíola Blaiso

domingo, 8 de novembro de 2009

Ao olhar para o mundo, reservada na minha insignificante sabedoria, observo as pessoas e o quanto seus interesses e dores se sobrepõe aos alheios. No meu intimo, admiro essa cegueira humana em relação ao outro. Sentimento natural que só é revelado quando se é ameaçado.
Ir além, ouvir e não se omitir é ensinado desde os primórdios, lindo, mas só em papéis e na voz dos pais. Ouvir é tudo o que os indivíduos pensantes precisam ter como atitudes. Afastar esse sentimento de egoísmo que cerca é o politicamente correto, porém, a sociedade seria chata e todos seriam pacificamente iguais. O que necessita-se é assumir essa postura e mostrar-se a que veio. Afinal, todo e qualquer indivíduo precisa conquistar seu lugar no mundo.

Fabíola Blaiso