quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
terça-feira, 1 de março de 2011
Parabéns Rio de Janeiro
1º de março é dia de festa, a Cidade Maravilhosa completou 446 anos de idade. Velhinha não? Mas suas belezas continuam lindas e jovens. Dona de um encanto que mais nenhuma outra cidade possui. O Rio de Janeiro de seus mistérios, canções e poesias é o reduto dos boêmios e malandros da Lapa, dos casais apaixonados do Jardim Botânico e de corpos esculturais das areias do Leblon.
A antiga Capital Brasileira é sim terra da mulata, da Bossa Nova e do calçadão de Copacabana. Em constante movimento, recepcionando de braços abertos turistas de todos os cantos do mundo, ela, essa jovem senhora tem todos os motivos para carregar com muito orgulho o Título de Cidade Maravilhosa.
Os que chegam não tem vontade de ir embora, os que vão levam saudades e os que ficam carregam sorrisos e o orgulho de ser carioca da gema ou não. Não há como não se apaixonar pelo seu carnaval, praias e monumentos e ainda me arrisco a dizer, é a Melhor Cidade do Mundo para se viver.
Parabéns, Minha Cidade de Coração, sou apaixonada confessa pelos seus riscos, rabiscos e traços, por todo modelo feito no compasso. Daqui não saio mais, afinal já dizia Tom Jobim em seus versos da deliciosa canção Samba do Avião... “Cristo Redentor, braços abertos sobre a Guanabara. Este samba é só porque, Rio, eu gosto de você. A morena vai sambar, seu corpo todo balançar. Rio de sol, de céu, de mar....”
Essa é minha singela homenagem a Cidade que me acolheu e vem me proporcionando momentos indescritíveis. Parabéns Rio de Janeiro.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Desejos
Desejo cantar o amor a plenos pulmões e fazer com que todos, sem exceção pudessem acreditar em sua força. Desejo o dom de despertar nas pessoas os que elas tem de melhor. Talvez fazer enxergá-las um pouquinho que fosse o valor da vida.
Desejo o prazer, o momento, o trabalho, um brinde a todos os momentos, mesmo sendo eles adversos. Desejo alegria se espalhando pelo ar, energias positivas e muitos sorrisos. Desejo cheiro de boas lembranças, saudades da infância. Desejo lágrimas de felicidades, vitórias conquistadas e aprendizado nos erros. Desejo paixão e que a vida não seja passada em vão, que os capítulos tenham final. Desejo casamento, filhos, netos, sorvetes, brincadeiras e joelhos machucados. Desejo graça, discernimento, cumplicidade e boa vontade. Desejo mais respeito ao próximo, mais valores, crenças e dignidade. Desejo café quente, bolinho de chuva e colo de mãe. Desejo abraço de pai, carinho de irmão e beijo de vô.
Desejo novidades, esperanças e fé no amanhã. Desejo coragem para começar de novo, se preciso for. Desejo humildade, reconhecimento e agradecimento. Desejo bom humor principalmente às sete da manhã. Desejo muitas pessoas especiais, gargalhadas, tardes sem fazer nada. Desejo bons livros, músicas e violinos. Desejo crônicas, cervejinha gelada e pastel de queijo. Desejo amigos, famílias e amores. Desejo velhas fotografias, cartas e segredos. Desejo principalmente a tranqüilidade e a sensação de dever cumprido.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Para Seu Zé
Tenho muita certeza de que Seu Zé está muito bem e muitas vezes, tenho a nítida sensação de que ele ainda anda aprontando das suas por aqui. Seu Zé foi a pessoa mais incrível que conheci, de coração gigante e de uma integridade sem tamanho. Gosto de senti-lo por perto e tenho certeza que ele continua me entendendo do mesmo jeito que era antes.
Como disse Cazuza uma vez, “morrer não dói” e ao ouvir Renato Russo cantando Love in the Afternoon, sou obrigada a discordar do primeiro poeta e dizer que dói muito para quem fica. E Seu Zé acabou indo embora cedo demais. E parafraseando Renato, o que sinto não sei dizer. Pode parecer uma necessidade ou até mesmo um sentimento egoísta, mas não aprendi a perder. Seu Zé esqueceu de me ensinar essa lição, acho que ele pulou esse capítulo.
A saudade veio me fazer uma visita e trazer todas as lembranças de uma vida cheia de intensidade. Tardes e noites de momentos que jamais poderão ser vividos outra vez. E como é engraçado, Seu Zé não me disse adeus. Será que ainda ficou algo para dizer? Não tento entender os mistérios que existem entre o céu e a terra, muito menos questionar porque a hora de arrumar as malas chega mais cedo para alguns.
Seu Zé sempre me ensinou a ser forte e valente e já que por aqui ele não está mais, nunca me esqueço das palavras firmes dele “Seja feliz”. E aí as lágrimas se misturam com sorrisos de lembrar que ele não se foi totalmente. Um pedacinho ficou e nunca, jamais será posto em qualquer lugar e quero dizer para Seu Zé que segui a cartilha, aprendi direitinho e estou sendo feliz.
Seu Zé, conseguimos, vencemos. O seu lugar está aqui para sempre, não será substituído. Nas adversidades, não desisti, fui em frente e hoje sou uma mulher plena e realizada. Viu, segui os seus conselhos sábios e peço para que continue por aqui, mesmo que não nos falemos, mas sei que está por perto cuidando e olhando por mim.
Fabíola Blaiso