sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A cerveja de hoje!


Hoje eu quero uma música boa, comida de qualidade e uma bela cerveja, sim, porque com esse calor escaldante do Rio de Janeiro não dá para pensar em vinhos. Para curar problemas, solidão, demissões, desilusões e qualquer coisa do gênero nada como uma boa “gelada” somada a música. Essa dupla faz com que mesmo que por alguns instantes, não pense nas contas a pagar, naquele canalha que não ligou e no que fazer amanhã. E atire a primeira pedra aquele ou aquela que nunca sentou na mesa de um boteco para xingar um chefe, ou um destruidor de corações, se não pelo menos pensou em fazer.
Analisando as situações, isso só faz bem, deixa o coração mais leve. Aconselho a todos, fazer pelo menos uma vez na vida. Grite, fale mal, coloque para fora, isso não é errado e muito menos pecado. A vida é feita de momentos que montam toda a história e as páginas não podem ficar em branco. Todo ser humano para afirmar que viveu, precisa ter amado, sofrido, tomado pelo menos um porre, ter viajado com os amigos e passado perrengues, ter fotografias mesmo de quem não valeu a pena, ter cartas, ter gargalhado, ter experimentado, ter chorado ao ouvir uma música, ter sentado no meio fio ao ser demitido e se perguntar o que vai ser da vida, ter tido um cachorro ou pelo menos uma planta. Isso é viver.
Isso aqui é uma passagem, sim, mas por que não deixar um registro? O importante é ter valido a pena, é olhar para trás e dizer eu fiz, fui importante para alguém, tive meu espaço. E enquanto isso fico por aqui, no boteco com minha cerveja em cima da mesa, o samba ao pé do ouvido, feliz, realizada e preparada para começar uma nova batalha. Quer saber, vou pensar nisso só na segunda-feira.

Fabíola Blaiso

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Terremoto no Haiti

Um país devastado e uma população traumatizada, essa é a situação do Haiti após o terremoto de magnitude 7.0 que destruiu a capital Porto Príncipe. Soldados e profissionais da saúde chegaram nessa quinta-feira para socorrer uma nação. A Cruz Vermelha informou que há uma estimativa de de 40 a 50 mil mortos e 3 milhões de desabrigados e feridos. De acordo com o presidente do país, René Préval, cerca de 7 mil vitímas já foram enterradas em uma vala comum. O Brasil já confirmou a morte de 16 militares que estavam em missão no país.