Todos os jornais, sites, programas de televisão ainda estão voltados para o caso do ex-goleiro do Flamengo, Bruno Fernandes. Eu confesso que não estava querendo falar sobre o assunto em meu blog. Uso esse cantinho para falar de coisas boas e positivas, mas hoje resolvi expressar minha opinião.
Na quinta-feira, eu estava me arrumando para ir trabalhar e como hábito, estava com a televisão ligada. O programa era o Mais Você, onde Ana Maria entrevistava a mãe do menor envolvido no crime. Ela afirmava que o Bruno não era culpado. Os motivos que a levarem a dar essa declaração, não sei. Se ela foi instruída por advogados, se está levando algum dinheiro, não posso afirmar. Me deu náuseas.
O crime foi realizado de forma fria e brutal por comparsas tão psicopatas quanto seu mandante com requintes de crueldade que eu nunca li em nenhum romance policial. Revoltante, essa é a palavra que uso para definir o caso. Não tiro a parcela de culpa da Eliza que também não era nenhuma mocinha pura, mas tirar uma vida simplesmente para não pagar pensão não é justificável. Se ela fez um filho com o Bruno foi porque ele consentiu. Um jogador de futebol envolvido em escândalos, orgias com garotas de programas que não tem um pingo de moral.
Eu sempre achei o Bruno prepotente e machista, mas nunca pensei que ele chegaria ao ponto de “resolver um problema” dessa forma. Matar, esquartejar e dar como comida para os cachorros. Para pagar por essa barbárie, ele teria que ficar em prisão perpétua.
O grande problema da humanidade é achar que o dinheiro resolve tudo. Fama e sucesso não deixam ninguém imortal, inatingível. Lá na cadeia, ele é igual a todos os outros. O super herói de toda uma torcida, considerada a maior do Brasil perdeu seus super poderes. Teve que baixar a crista e comer da comida dos homens e foi literalmente do luxo ao lixo. Como diria a gíria carioca "Perdeu playboy".
Como pessoa, mulher e profissional, só tenho a dizer que estou indignada e que acredito na Justiça Brasileira. Tenho certeza que impune, o Bruno não vai ficar e que sirva de exemplo para todos. Atletas que fazem do esporte a profissão e mulheres que acham que filho com jogador é garantia de futuro.
Vamos analisar tudo que aconteceu e refletir sobre as atitudes de ídolos e exemplos que eles possam vir à dar para nossos filhos. Fica aqui o meu registro de revolta e indignação.
Fabíola Blaiso
sábado, 17 de julho de 2010
domingo, 7 de fevereiro de 2010
O amor de cada dia!
Como é bom viver um relacionamento sem regras. Não vou dizer sem compromisso, senão as mulheres irão me matar, mas digo sem cobranças. O que acaba com qualquer relação é a obrigação. Você tem que me ligar quando chegar em casa, onde você estava até agora? Quem é aquela que deixou recado no seu Orkut? Por que você não me atendeu quando te liguei? São frases que deixam qualquer um maluco.
Sabe aquela história da ligação que você não espera e ela acontece? Uma surpresa? Isso funciona de verdade. O mais gostoso é deixar as coisas fluírem no seu tempo, se apaixonar devagarzinho, mas infelizmente, nós mulheres não temos paciência para isso. Conhecemos um homem lindo, inteligente, simpático hoje, já queremos namorar amanhã e casar depois de amanhã. O que conseguimos com isso é espantar esse homem lindo que poderia sim ser um futuro namorado.
Os homens querem ser conquistados, mas não impostos a isso. É uma sensação muito gostosa ouvi-los dizer, senti saudades de você, mas naturalmente, não temos que lembrá-lo disso. O que acaba com muitos namoros e até mesmo casamentos é essa necessidade de ser paparicado e amado o tempo inteiro. Aí me pergunto, será que nós também amamos e paparicamos? Gostaríamos se fossemos cobradas?
Todas nós queremos ser felizes e encontrar nossos príncipes, apesar de toda independência da mulher, ela precisa de alguém para compartilhar, para amar, para fazer rir, para se aconchegar, para preparar o jantar. Só que precisamos ser menos ansiosas, não perguntar se ele vai ligar no dia seguinte, não ficar atualizando e-mail, esperando notícias. Tudo na vida tem seu tempo e isso não é papo de livro de auto-ajuda, é experiência.
Erros, frustrações, lágrimas, promessas e brigas fazem parte de uma vida a dois, só precisamos aprender a lidar com isso. Se ele é o homem da sua vida, ele vai querer um compromisso, mas há de se concordar que ele precisa conhecer o campo que ele está pisando e nós também. Afinal, convidar alguém para fazer parte do seu mundo é uma atitude que precisa ser tomada com cautela.
O meu conselho? Viver o amor em doses homeopáticas, provar dele aos pouquinhos, sentir o outro como gostaríamos de ser sentidas, sem crises. Ter a certeza se aquilo realmente é o que se deseja para que ambos não entrem em uma furada e o que poderia vir a durar anos, termine em um mês.
Fabíola Blaiso
Sabe aquela história da ligação que você não espera e ela acontece? Uma surpresa? Isso funciona de verdade. O mais gostoso é deixar as coisas fluírem no seu tempo, se apaixonar devagarzinho, mas infelizmente, nós mulheres não temos paciência para isso. Conhecemos um homem lindo, inteligente, simpático hoje, já queremos namorar amanhã e casar depois de amanhã. O que conseguimos com isso é espantar esse homem lindo que poderia sim ser um futuro namorado.
Os homens querem ser conquistados, mas não impostos a isso. É uma sensação muito gostosa ouvi-los dizer, senti saudades de você, mas naturalmente, não temos que lembrá-lo disso. O que acaba com muitos namoros e até mesmo casamentos é essa necessidade de ser paparicado e amado o tempo inteiro. Aí me pergunto, será que nós também amamos e paparicamos? Gostaríamos se fossemos cobradas?
Todas nós queremos ser felizes e encontrar nossos príncipes, apesar de toda independência da mulher, ela precisa de alguém para compartilhar, para amar, para fazer rir, para se aconchegar, para preparar o jantar. Só que precisamos ser menos ansiosas, não perguntar se ele vai ligar no dia seguinte, não ficar atualizando e-mail, esperando notícias. Tudo na vida tem seu tempo e isso não é papo de livro de auto-ajuda, é experiência.
Erros, frustrações, lágrimas, promessas e brigas fazem parte de uma vida a dois, só precisamos aprender a lidar com isso. Se ele é o homem da sua vida, ele vai querer um compromisso, mas há de se concordar que ele precisa conhecer o campo que ele está pisando e nós também. Afinal, convidar alguém para fazer parte do seu mundo é uma atitude que precisa ser tomada com cautela.
O meu conselho? Viver o amor em doses homeopáticas, provar dele aos pouquinhos, sentir o outro como gostaríamos de ser sentidas, sem crises. Ter a certeza se aquilo realmente é o que se deseja para que ambos não entrem em uma furada e o que poderia vir a durar anos, termine em um mês.
Fabíola Blaiso
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
A cerveja de hoje!
Hoje eu quero uma música boa, comida de qualidade e uma bela cerveja, sim, porque com esse calor escaldante do Rio de Janeiro não dá para pensar em vinhos. Para curar problemas, solidão, demissões, desilusões e qualquer coisa do gênero nada como uma boa “gelada” somada a música. Essa dupla faz com que mesmo que por alguns instantes, não pense nas contas a pagar, naquele canalha que não ligou e no que fazer amanhã. E atire a primeira pedra aquele ou aquela que nunca sentou na mesa de um boteco para xingar um chefe, ou um destruidor de corações, se não pelo menos pensou em fazer.
Analisando as situações, isso só faz bem, deixa o coração mais leve. Aconselho a todos, fazer pelo menos uma vez na vida. Grite, fale mal, coloque para fora, isso não é errado e muito menos pecado. A vida é feita de momentos que montam toda a história e as páginas não podem ficar em branco. Todo ser humano para afirmar que viveu, precisa ter amado, sofrido, tomado pelo menos um porre, ter viajado com os amigos e passado perrengues, ter fotografias mesmo de quem não valeu a pena, ter cartas, ter gargalhado, ter experimentado, ter chorado ao ouvir uma música, ter sentado no meio fio ao ser demitido e se perguntar o que vai ser da vida, ter tido um cachorro ou pelo menos uma planta. Isso é viver.
Isso aqui é uma passagem, sim, mas por que não deixar um registro? O importante é ter valido a pena, é olhar para trás e dizer eu fiz, fui importante para alguém, tive meu espaço. E enquanto isso fico por aqui, no boteco com minha cerveja em cima da mesa, o samba ao pé do ouvido, feliz, realizada e preparada para começar uma nova batalha. Quer saber, vou pensar nisso só na segunda-feira.
Fabíola Blaiso
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Terremoto no Haiti
Um país devastado e uma população traumatizada, essa é a situação do Haiti após o terremoto de magnitude 7.0 que destruiu a capital Porto Príncipe. Soldados e profissionais da saúde chegaram nessa quinta-feira para socorrer uma nação. A Cruz Vermelha informou que há uma estimativa de de 40 a 50 mil mortos e 3 milhões de desabrigados e feridos. De acordo com o presidente do país, René Préval, cerca de 7 mil vitímas já foram enterradas em uma vala comum. O Brasil já confirmou a morte de 16 militares que estavam em missão no país.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
"Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos —
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos —
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai —
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte —
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente."
Vinicius de Morais
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos —
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos —
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai —
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte —
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente."
Vinicius de Morais
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Os passarinhos
O passarinho está mais livre do que nunca.
Que delícia bater as asas e sentir o sabor do vento.
Observar tudo plenamente.
Visto daqui de cima, tudo é mais bonito.
Os olhos do passarinho são pequeninos.
Mas o que falar da amplitude de sua visão?
Ele está feliz e consegue exprimir emoção no seu canto.
Um ser tão frágil e ao mesmo tempo tão dono do mundo.
Tão belo, tão meigo e tão poderoso.
Louco para encontrar sua passarinha.
Dar beijinhos de biquinhos.
A felicidade dele é tão simples.
Sua única preocupação é cuidar de sua linda passarinha.
A esperar no ninho e tocá-lo com sua delicada asinha.
Os passarinhos, esses sim, são felizes....
Fabíola Blaiso
Que delícia bater as asas e sentir o sabor do vento.
Observar tudo plenamente.
Visto daqui de cima, tudo é mais bonito.
Os olhos do passarinho são pequeninos.
Mas o que falar da amplitude de sua visão?
Ele está feliz e consegue exprimir emoção no seu canto.
Um ser tão frágil e ao mesmo tempo tão dono do mundo.
Tão belo, tão meigo e tão poderoso.
Louco para encontrar sua passarinha.
Dar beijinhos de biquinhos.
A felicidade dele é tão simples.
Sua única preocupação é cuidar de sua linda passarinha.
A esperar no ninho e tocá-lo com sua delicada asinha.
Os passarinhos, esses sim, são felizes....
Fabíola Blaiso
sábado, 5 de dezembro de 2009
Mais um ano para a conta
Mais um ano de vida.
Procuro não pensar que estou ficando velha.
Estou ficando mais experiente.
Esse ano, quando assoprei a vela de aniversário, não fiz pedidos.
Apenas escolhi verbos que serão usados, pelo menos até o ano que vem.
Crescer, construir, ser, viver, olhar, beijar.
Eu quero tudo que essa passagem pode me oferecer.
Quero pensar, ser produtiva. Quero amar também.
Quero todos os meus amigos perto de mim.
Lembrar e pôr em prática o respeito ao próximo.
Vou espalhar a felicidade pelo ar.
Cantar meu canto no tom mais alto.
Provocar sorrisos e gargalhadas.
Sentir a água do mar nos meus pés.
A vida é isso e eu desejo muito mais.
Compartilharei segredos.
Renovarei paixões.
Vou escrever sobre tudo e todos.
Reencontrarei pessoas.
Olhar fotos e lembrar.
Andar descalço, sentir a terra.
Ouvir o barulho da chuva.
Ficar um sábado a noite assistindo filme velho na tv.
E no próximo ano, esses verbos serão renovados e novos desejos serão colocados em prática.
Fabíola Blaiso
Procuro não pensar que estou ficando velha.
Estou ficando mais experiente.
Esse ano, quando assoprei a vela de aniversário, não fiz pedidos.
Apenas escolhi verbos que serão usados, pelo menos até o ano que vem.
Crescer, construir, ser, viver, olhar, beijar.
Eu quero tudo que essa passagem pode me oferecer.
Quero pensar, ser produtiva. Quero amar também.
Quero todos os meus amigos perto de mim.
Lembrar e pôr em prática o respeito ao próximo.
Vou espalhar a felicidade pelo ar.
Cantar meu canto no tom mais alto.
Provocar sorrisos e gargalhadas.
Sentir a água do mar nos meus pés.
A vida é isso e eu desejo muito mais.
Compartilharei segredos.
Renovarei paixões.
Vou escrever sobre tudo e todos.
Reencontrarei pessoas.
Olhar fotos e lembrar.
Andar descalço, sentir a terra.
Ouvir o barulho da chuva.
Ficar um sábado a noite assistindo filme velho na tv.
E no próximo ano, esses verbos serão renovados e novos desejos serão colocados em prática.
Fabíola Blaiso
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